Clube do Livro Jornada da Heroína

Ao adentrar no mundo corporativo patriarcal, as mulheres querem provar que são valiosas, inteligentes, independentes e capazes, tanto física quanto emocionalmente.

Vestem uma armadura de herói e se lançam ao mundo! Escolhem mentores masculinos que validem suas ambições e assim caminham em direção ao sucesso, dedicando seu tempo, vida e alma para o trabalho e estudos.

Quando finalmente se sentem poderosas no mundo, quando conseguem chegar ao topo, nos estudos e no trabalho, são aceitas ao clube dos homens.

Mas...

Do topo, olham para baixo, para tudo o que conquistaram e o inevitável sentimento de “Tá, mas e agora?” começa a surgir.

Quando menos percebemos, nos deparamos com uma sensação de sacrifício do corpo e da alma.

Esse vazio pode durar anos, e uma longa jornada de terapia até que finalmente aceitem o conflituoso dilema de que toda a batalha que tiveram para chegar aonde estão não trouxe satisfação e contentamento.

Muitas vezes essa soberania é interrompida por uma grave doença, como um câncer, um AVC ou uma grave depressão.

Não importa se a descida ao fundo do poço tenha sido lenta ou abrupta, esse encontro com o vazio é inevitável.

Negar já não funciona mais.

Esse fundo do poço é ainda mais difícil de tatear, pois até então, a mulher aprendeu a fazer tudo com lógica e eficiência, e isso não lhe serve de nada quando se trata de navegar profundamente em suas águas.

Assim, se vê desamparada, pois ao longo dos anos se desconectou de seus sonhos e de sua intuição.

Como devo navegar?
Quem irá me guiar?

O desamparo é coletivo: quando nós mulheres decidimos parar de seguir as regras do patriarcado, não temos diretrizes de como agir, sentir ou para onde ir.

Sabemos exatamente o que não queremos..., mas não temos conhecimento do que queremos.

Amigos, familiares e colegas de trabalho imploram para que a heroína “siga em frente”, mas aqui a descida já é inevitável.

Se essas breves palavras te tocam, esse clube do livro é para você.

A jornada da heroína é um ciclo contínuo de desenvolvimento, crescimento e aprendizado.

Começa quando o “antigo eu” já não serve mais. Pode acontecer quando a jovem sai de casa para começar a faculdade, o trabalho, viagens ou no início de um relacionamento.

Ou na meia idade, em um divórcio, na retomada dos estudos, na mudança de carreira, ou ao se deparar com o ninho vazio.

Vamos juntas nessa jornada?
Espero ansiosamente para dividir momentos com você!

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